"Zé Pereira, Zé Pereira,
Zé Pereira, Zé Prum,
Casaco de chita,
Remendo no tum"
Entre Africanos e Portugueses reina a paternidade sobre o Zé Pereira, segundo Luciano Gallet, musicólogo e folclorista, traz o Zé Pereira como uma manifestação de origem africana, assim como os Maracatus, Congos e Reisados dos Cucumbis, já Mário de Andrade, levando adiante e traz o nome de Zé Pereira, como possivelmente sendo um português inventor do cortejo de bombo, assim como em Portugal, já que bombo e Zé pereira tem o mesmo significado.
Na história que são os "portugas" o pai da inversão, aparece um personagem, o José de Azevedo Paredes, o mais conhecido como José Nogueira, sapateiro de profissão, que segundo uma história que diz, que ele escolheu ser sapateiro para fica exercitando o bater bombo nas solas de sapato. Mesmo chegando a residir na Rua São José, número 22 na cidade do Recife.
Já o Mário Melo atribui a um folião pernambucano, José Pereira de Andrade, a autoria ou pelo menos a vulgarização da música, em 1887, embora anote Renato Almeida o "Jornal Carnaval" de 1869, segundo o "Jornal do Comércio", já saiam grupos de foliões com "o clássico Zé Pereira".
Zé Pereira em Portugal é uma enorme zabumba, mais enfim, seguimos buscando os fatos históricos e semelhanças nas manifestações, muitas delas originárias de África desde antes das invasões colonialistas e escravistas europeus, assim como muitas manifestações e folguedos vieram a se fundir e se criar ou recriar em outros continentes pós diáspora, assim como Semba, Lundún e claro nossa Capoeira.
Viva a cultura
Viva a Zé Pereira o Bombo
Centro de Prática e Pesquisa N'Golo Capoeira Angola
Caruaru Pernambuco Brasil Desde 1997
Firme e forte como o Baobá
🌱✊🏽❤💭🌳
Sempre...
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