quinta-feira, 27 de abril de 2023

1° Mostra Cineclube Itinerante, Projeto Cine Axé

 Exibição 02 


1° Mostra Cineclube Itinerante, Projeto Cine Axé 



Ação: Exibição do documentário, Pastinha, uma vida pela Capoeira, direção, Toninho Muricy. 


Data: 28 de abril de 2023


Realização: Centro de Prática e Pesquisa N'Golo Capoeira Angola 


Apoio: Professor Bruxo, Grupo Cultural Balé Capoeira. 


Trabalho realizado no Cras Peladas, com  crianças do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo.



O filme traz um pouco da história de vida do Mestre Pastinha, um capoeirista que se dedicou a preservar a arte luta mãe ancestral Capoeira Angola, a qual ele aprendeu quando criança, com um ex-escravizado africano, chamado Benedito. 


Mestre Pastinha se tornou o maior guardião dessa arte, na qual traz elementos do cotidiano de luta e resistência pela liberdade e a busca constante pela identidade de um povo. 



Venha ver Angola do Mestre Pastinha. 


Salve salve e até lá.

Axé Capoeira.

"A CAPOEIRA VENCEU NOVAMENTE"

 Um passa pé estratégico na descolonização e aprisionamento do cativeiro mental. 



Na noite de ontem, no Campos Agreste da Universidade Federal de Pernambuco na cidade de Caruaru, tivemos um momento importante para essa descolonização, a Mana Thais de Lima Oliveira, trás para apresentação do seu trabalho de TCC, a questão de alguns elementos da "Capoeira" Angola, para o ensino da matemática, no qual bem explanado, tendo e étnico-matemática as portas abertas. 

Assim é interessante quando podemos observar que a Capoeira, está para qual quer área do conhecimento humano, quanto só sistematizada a A e B.

 Mestre Pastinha trazia em uma das suas falas, a questão que a "CAPOEIRA, É TUDO QUE A BOCA COME", está aí mais uma prova que não estamos errados. 



Foi uma noite de muito aprendizado e compartilhamento de saberes, acadêmicos e populares.


Parabéns Mana Thais pelo trabalho e pela aprovação com nota máxima, gratidão por ter esse olhar e ver que   a Capoeira Angola pode e deve ultrapassar as estruturas acadêmicas, trazendo o conhecimento ancestral. 

Gratidão por ter visto em  nosso Centro de Prática e Pesquisa N'Golo Capoeira Angola, um ponto de sua pesquisa e estudo para seu trabalho. 

Gratidão aos demais envolvidos nesse trabalho, ao Grupo de estudos em educação matemática AYA-SANKOFA, por sempre buscar nos saberes populares um ponto de apoio a pesquisa, ao excelente professor Ivanildo, incansável batuqueiro guerreiro da educação, por derrubar paredes em prol de uma identidade histórica de um povo, ao professor Félix, por está bem próximo a esse diálogo entre conhecimento acadêmico e popular, e claro Gratidão a todas e todos que faz parte da família N'Golo Capoeira Angola, que a quase três décadas, de dedicação a uma luta de resistência e revolucionária. 


Axé Malungos. 










Uma passo para frente no sentido da evolução. 


...


Defesa de trabalho de conclusão de curso: 


Passa Pé na Colonialidade: Capoeira Angola, saber3s afrodiaspóricos e o ensino da matemática. 


Estudante: Thais de Lima Oliveira 

26/04/2023 


Banca Examinadora: 


Professor doutor José Ivanildo Felisberto de Carvalho - Orientador 


Professora doutora Cristiane de Arimatéa Rocha - Examinadora Interna 


Professor doutor Alexandre Bittencourt Leite Marques - Examinador Externo


Centro de Prática e Pesquisa N'Golo Capoeira Angola 

Caruaru Pernambuco Brasil

Desde 1997

Firme e forte como o Baobá

segunda-feira, 24 de abril de 2023

Quadragésima oitava Roda da Integração

Quadragésima oitava Roda da Integração 
23/04/2023 
Junco da Vertentes - PE 
Costumo dizer que a Capoeira bem aplicada é a maior ferramenta de libertação de um povo, e não só estou me referindo sobre a questão da escravatura, mais sim também sobre a libertação mental que acorrenta o indivíduo e a comunidade, hoje devemos unir forças, irmos para os campos de batalha, cientes de nosso dever em buscar essa liberdade, o tempo de estamos acorrentados mentalmente deve passar, e vim a liberdade. 

Buscar as estruturas dos antigos conhecimentos, é prova que o caminho dessa liberdade está acontecendo, agora basta irmos mais a fundo, até a essência, pois lá está a liberdade verdadeira. 

Gratidão a todas e todos que se fizeram presente nesse momento de buscar a liberdade. 

Axé povo da Capoeira. 
Vamos que vamos para a quadragésima nona Roda da Integração - Pernambuco - Brasil

sábado, 22 de abril de 2023

1° Mostra Cineclube Itinerante / Projeto Cine Axé

1° Mostra Cineclube Itinerante / Projeto Cine Axé 

O Cine Axé é um projeto de cineclube que vem trazendo o fortalecimento de diálogos acerca de temas relaciona dos às questões culturais, sociais, políticas e de identidade, usando a Capoeira Angola como ferramenta chave para esses diálogos. 
Dessa forma entendemos que é preciso fazer o caminho de leva esse diálogo para as diversas comunidades, seja urbana e rural.
"Assim seguimos na busca do conhecimento, enquanto isso vamos semeando pelo caminho".
Exibição 01 da Primeira Mostra Cineclube Itinerante ( Projeto Cine Axé )
Seção: Mestre Pastinha, o Rei da Capoeira, direção de Carolina Canguçu.
Atividade: Núcleo Morro Bom Jesus.
Local: Morro Bom Jesus / Caruaru - PE.
Data: 21/04/2023
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domingo, 9 de abril de 2023

"Tamanho não é documento."



Nessa série de imagens tentamos trazer a reflexão sobre a questão do tamanho não ser documento, além da questão que do pequeno se faz o grande e de que tem horas que o grande deve ficar pequeno, é bem relativo a questão de tamanho e sua praticidade, somos iguais e diferentes perante a cosmovisão universal, onde devemos está ciente que tudo vai além do tamanho físico e metafísico que está visível ao nossos olhos. 



Ou seja tudo vai além dessa relação que temos com o tamanho do universo e seus universos paralelos, onde o grande pode ser o menor e o maior pode ser o menor, e que onde ambos tenham o mesmo tamanho, e ou onde mesmo o tamanho ou tamanhos distintos, não seja melhor ou pior. 



Conclusão pertinente: Não podemos e nem devemos nos julgar menor e nem maior que ninguém, pois o tamanho é relativo.



(Alexandre Soares) 


Atividade: Roda em comemoração aos 134 anos do nascimento de Mestre Pastinha. 

Vadiação: Artur e Tairone. 

Imagens: Brenda 

Tipo de Pintura: Vincent Van Goh

Edição: Trenel Israel 

Reflexão: Contramestre Alexandre 




Segue uma ladainha para ilustrar a vadiação.


Ieeeeeê

Tamanho não é documento

Tamanho não é documento 

Isso eu posso lhe provar

Meu mestre bateu de sola

Num crioulo de assombrar

Apesar de muito baixo

Nunca levou prejuízo

Ele disse pro diabo

De ajuda não preciso

Essa peleja se deu

Na ladeira da Lapinha

Entre o diabo malvado

E o meu Mestre Pastinha

Essa história meu colega

Ele que contou prá mim

No lugar que eles brigaram colega velho,

nunca mais cresceu capim...

(Mestre Moraes)


...


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sexta-feira, 7 de abril de 2023

A GINGA DA CAPOEIRA

 Mestre Pastinha descreve um pouco sobre a ginga: 



A GINGA DA CAPOEIRA        


A palavra "ginga", em Capoeira, significa uma perfeita coordenação de movimentos do corpo que o capoeirista executa  com o objetivo de distrair a atenção do adversário para torná-lo vulnerável à aplicação de golpes.

Os movimentos da ginga são suaves e de grande flexibilidade - confundem, facilmente, a quem não esteja familiarizado com a Capoeira, tornando-o presa fácil de um agressor que conheça está modalidade...


(Texto retirado do livro Capoeira Angola de Mestre Pastinha, 1964) 



Além dessa fala, Mestre Pastinha também falava que se deve aproveitar os gestos do capoeirista, fala também que a capoeira não deve ser ensinada forçada, e a célebre fala que diz, "cada um é cada um, eu gingo do meu jeito".


Pierre Veger, Gilberto Freire, jorge Amando e Carybe estavam certos, havia algo no Mestre Pastinha que conseguia junta emoção e razão.

(Friso nosso)


Assim seguimos comemorando diariamente com nossa ginga, a existência do grande guardião Mestre Pastinha. 


Atividade em comemoração aos 134 anos do nascimento de Mestre Pastinha, 05/04/2023. 

 


Centro de Prática e Pesquisa N'Golo Capoeira Angola 

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terça-feira, 4 de abril de 2023

Deixando aqui essa provocativa.

 
Todo dia é dia do Mestre Pastinha!?!?!?
Tem dois dias durante o ano que muitos "angoleiros",  falam sobre o Mestre Pastinha (falo dos angoleiros que vem da sua linhagem) um é dia 13 de novembro por causa da sua passagem espiritual e a outra é dia 5 de abril, dia da sua chegada aqui na terra, fico sempre pensando este grande Mestre tem que ser só lembrado nestes dois únicos dias? 

Aqui somos pastinianos, ao falamos em "Capoeira Angola" sempre falamos em Mestre Pastinha, anotem bem amanhã nas redes sociais vão está cheios de frases e imagens do mestre Pastinha!!! 

Deixo a pergunta vc lembra do Mestre Pastinha, os outros 365 dias do ano???

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segunda-feira, 3 de abril de 2023

MESTRE PASTINHA

"Capoeira Angola 
MESTRE PASTINHA
e sua academia" 
Disco esse gravado em 1969, no Teatro Castro Alves, alguns fatos interessantes aconteceu, quem canta, quem toca, quais instrumentos foram utilizados, e claro, sobre os depoimentos que Mestre Pastinha fala durante o disco. Bem, esse disco é considerado um dos grandes registros históricos de nossa arte luta mãe Capoeira.

Além de Mestre Pastinha, alguns outros nomes aparecem na  participação do disco, Waldomiro Malvadeza, Zé Lito, Branquinho, Natividade, 
e Mestre João Grande.

Outro ponto que mexe muito com a imaginação e curiosidade dos amantes da discografia capoeirana, é os instrumentos utilizados na gravação, assim com a execução dos toques e a levada do ritmo. A questão de só dois berimbaus, onde não se tem o grave do (gunga / berá boi), além de pandeiro, agogô, reco reco e atabaque.

Sobre as falas em forma de depoimento do Mestre Pastinha, traz questões que até dia de hoje serve com ponto de partida para estudos, o mestre deixa através desse disco, um rico material.

 
Eu me chamo Vicente Ferreira Pastinha. Eu nasci pra capoeira, só deixo a capoeira quando eu morrer. Eu amo o jogo da capoeira. E não há outra coisa melhor na minha vida, no resto da minha vida, do que a capoeira.

Hoje eu estou com 79. Olha, a minha vida é uma vida muito atrapalhada pra eu contar, mas tem centenas, milhares de pessoas que me conhecem, que já me acompanharam de infância e que vem me acompanhando, poderá dizer alguma coisa. Todos eles que 'quizer' dizer alguma coisa sobre a minha biografia, pode dizer qualquer coisa. Eu aceito tudo e qualquer. Agora tem uma coisa, não fui bobo na roda da capoeira, não fui bobo.

Na mandinga num fui bobo não, viu? Agora pra eu dizer, pra eu contar assim, eu não vou contar nada porquê se eu contar fica uma coisa muito longa e parece que estou no céu.

Muitas disordem que o capoeirista fazia não era propriamente por ele, era também provocado. Porquê se estava numa vadiação, num grupo com um berimbau, não é, na mão, eles passavam, entendia de querer tomar, pra quebrar… Aí inflamava, né? Muito capoeirista não queria perder seu instrumento, não é? Então o que nós tinhamos que, brigar.
Um instrumento, por exemplo, como o berimbau, não é somente intrumento. Agora vou aproveitar e dizer alguma coisa: não é somente instrumento. Muita gente tem que é o instrumento berimbau berimbau berimbau. Berimbau é música, é instrumento.

O berimbau é pra música, é instrumento, música. Também é instrumento ofensivo. Que ele na ocasião de alegria é um instrumento, nós usamos como um instrumento e na hora da dor ele deixa de ser instrumento pra ser uma foice de mão.

Eu vou contar. No meu tempo eu usava também uma foicizinha do tamanho de uma chave. A foice vinha com um corte e um anel pra encaixar o cabo. Mas eu como era muito bondoso, era muito amoroso, né, pra aqueles que quisesse me ofender, eu então mandava abrir outro corte nas costas. Se eu pudesse eu mandava abrir outro mais, não é, mas num podia mandava abrir outro corte, ficava dois corte. E na hora desmontava o berimbau e encaixava a foice, e aí eu ia manejar né?
Porquê o capoeirista tanto ginga, como pula, ….?, ropia, e como também ele sanga(?) e como defende-se também.
O capoeirista tem a mentalidade pra tudo. E quanto mais o capoeirista calmo melhor para o capoeirista.

O capoeirista não deve ser afobado. O capoeirista não deve provocar. O capoeirista não deve fazer certas coisas. No meu tempo, eu era capoeirista. Também tinha capoeirista que andava torto, mas torto, como a natureza não fez ele. Porquê ele pegava um lenço, botava no pescoço, um lenço grande, uma calça boca que dava trinta centímetros de boca, chinelo de xadrin, né, chapéu jogado do lado. Aí ele saía todo torto, ou do lado esquerdo, ou do lado direito, conforme ele tivesse a, o jeito né, se ajeitava nisso.
E andava pelo meio da rua com aquele gingado, né? Só a calça parecia, a boca da calça parecia uma saia! Mais uma saia do que calça. Capoeirista tinha tudo isso naquela época, né? Capoeirista se prestava naquela época pra muita coisa. E eu admiro hoje se o capoeirista se prestar pra certas coisas.

Eu sou um dos exemplos do passado. Aqui tem muitos veteranos. Velho mesmo! Capoeirista veterano, mais idoso do que eu. Menino da menina dos meus olhos, capoeirista…
Eu tinha aqui um aluno por nome Aberrê, esse foi meu aluno e era afilhado do mesmo padrinho meu. Morava na ladeira do São Francisco e eu morava na ladeira do Muntun. Eu levava, ele ia lá pra casa pra eu ensinar ele a jogar capoeira, quando eu dei baixa.

Tive um amigo, me chamou pra eu tomar conta de uma casa de jogo. Eu fui tomar conta dessa casa de jogo. Tinha necessidade de ir ao chefe de polícia pra tomar uma licença, pra poder abrir a casa, eu fui. Me levaram lá o Dr. Alvaro Cova. Quando eu entrei, estou na casa do Dr. Alvaro Cova “Dr., é este o rapaz que vai tomar conta da casa do jogo.”
Aí ele olhou assim pra mim, me olhou todo de cima a baixo, com os desenhos, aí foi e disse “Esse, esse garoto que vai tomar conta da casa de jogo? Isso é um fedelho! Vai tomar conta de uma casa de jogo?”
Meu camarada disse “É, mas é esse mesmo que eu quero.”
“Mas esse mininu não pode tomar conta de uma casa de jogo!”
Ele disse “É doutor, esse é mininu, mas é esse mesmo que eu quero.”
Aí o doutor se conformou, né, em dar a licença. Aí virou pra mim e disse “Como é seu nome?” Eu disse “Vicente Ferreira Pastinha.”
Suspendeu a carteira e tirou as carta toda, e disse “É você que é o valentãozinho que eu tenho aqui no meu distrito, num conhecia você!” Só de carta de queixa, né? E aí digo, cá comigo né, eu digo “pronto, tô gun, tô preso né?

No Gengibirra tinha um grupo de capoeirista. Só tinha Mestre. Os maiores Mestres daqui da Bahia. Todo domingo tinha ali uma capoeira que só ia alí Mestre, num tinha nada de aluno, era Mestre. E esse ex-aluno meu, Aberrê, fazia conjunto lá. Então os Mestres lá procuraram saber, querer me conhecer. Perguntou ao Aberrê quem tinha sido o Mestre dele. Ele deu meu nome.
“Traga esse homi aqui que nóis precisamos conhecer ele! É tão falado, é tão bom capoeirista. Traga ele aqui pra gente conhecer.”
O Aberrê me convidou pra eu assistir ele jogar no dia de domingo. Quando eu cheguei lá procurou o dono do, da capoeira, que era o Amorzinho, era um guarda civil. Procurou o Amorzinho e o Amorzinho no apertar da minha mão foi e me entregou a capoeira pra eu tomar conta.

Sobre as cantigas, creio que o disco nos leva a um tempo que alguns chama de tempo de ouro da Capoeira.

Lado 1
1 Maior é Deus / Bahia, Nossa Bahia / Ei, Dona Alice, Não Me Pegue Não / Canarinho Da Alemanha / Valha-me Deus, Senhor São Bento 
2 Eu Já Vivo Enjoado / Quebra Gereba Quebra/ Dona Maria, O Que Vende Ai? / Lapinha 
3 B-A-BÁ do Berimbau / Ai, ai, Aidê / Xô, Xô, Meu Canário / La-Lain-Lai-Lai

Lado 2
1 Eu Vou Ler Meu ABC / Vou-me Embora Pra São Paulo / A Manteiga Derramou / A Canoa Virou, Marinheiro / Adeus... Adeus / Quem Vem Lá / Dá, Dá, Dá no Nêgo / Pega Esse Nêgo, Derruba No Chão 
2 Eu Nasci Pra Capoeira / Eu Estava em Casa / Tabaréu Que Vem do Sertão / Este Gungo é Meu / Adão... Adão... / Tão Dormindo... Tão Sonhando / Abalou Cajueiro

(Em comemoração aos 134 anos do nascimento de Mestre Pastinha, iremos a cada dia até dia 05 de abril, trazer uma história, um fato, uma curiosidade sobre o saudoso Mestre Pastinha. Nessa história de hoje, vamos trazer um pouco sobre o disco do Mestre Pastinha, sercado de muita história. Se liga na história.)

Iê viva Mestre Pastinha 

Arcevo: Espaço de leitura árvore do saber

Centro de Prática e Pesquisa N'Golo Capoeira Angola 
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