"Em cada freguesia um africano com uma responsabilidade
de ensinar, para fazer dela (Capoeira) sua arma contra o seu perseguidor (hoje o sistema opressor)."
Mestre Pastinha traz esse relato em seus manuscritos, interessante que realmente esse é uma de nossas armas fundamentais, o "africano" (no caso hoje o Capoeirista educador), já estando ou indo até a "freguesia (comunidade), indo ou estando para o fortalecer, o conscientizar, o abrir os olhos, o estar juntos/as ou qualquer outra expressão que se use, para expressar a forma de está participando intecivamente e na frente de lutas por algo melhor ou pelo simples fato de lutar pela sua identidade ou pelo respeito as diferenças.
Ou seja, a Capoeira bem aplicada é instrumento de transformação sócio-cultural, onde cada uma e cada um que faça parte irá perceber o meio onde vive e irá tomar as melhores decisões para um bem estar individual e coletivo.
Mestre Moa do Katende cantava que a Capoeira Angola, segue revolucionando, e que com seu espírito de luta, vai civilizando.
Hora, não seria essa a intenção de cada freguesia ter um africano ensinando nossa arte?
Seguimos na busca do conhecimento, enquanto isso vamos semeando pelo caminho.
Núcleo Morro Bom Jesus
Centro de Prática e Pesquisa N'Golo Capoeira Angola
Firme e forte como o Baobá.
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